As coisas causam pausas,
quase sempre náuseas,
menopausas.
As coisas causam causas,
quase sempre pousam,
repousam.
As coisas causam quases,
quase sempre morto,
aborto.
As coisas causam coisas,
quase sempre em êxtase,
orgasmadas.
As coisas causam cio,
quase sempre coitos,
coitadas.
João Andrade
domingo, 25 de novembro de 2007
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2 comentários:
Eu também.
Este poeta... é quase um profeta!
Gosto do movimento desse poema...
seu vai-e-vem...
sua musicalidade, suas pausas, seus pousos e seus orgasmos...
Parabéns.
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